Jefferson José da Conceição
Alessandra Santos Rosa
Este
artigo pretende destacar o papel contemporâneo das Incubadoras virtuais, sem
deixar de realçar a riqueza e relevância das Incubadoras que têm uma base
física. A partir da exploração das potencialidades abertas pelas diversas
plataformas eletrônicas de comunicação, e das experiências já em curso
internacionalmente e também no Brasil, as incubadoras virtuais devem ser vistas
como uma opção avançada e complementar ao rol de mecanismos existentes de apoio
ao empreendedorismo. As incubadoras virtuais possibilitam ainda uma resposta
adequada ao crescente número de empreendimentos que buscam a sua participação
em Incubadoras. Estas formas
novas de incubadoras permitem ainda um intenso diálogo com o público jovem,
cada vez mais “conectado” e participante do mundo virtual.
1 O que é incubadora de empresas
A
palavra “incubação”, na biologia, diz respeito ao processo segundo o qual
determinados animais ovíparos chocam os seus ovos, e, dentro destes ovos,
ocorre o crescimento e o desenvolvimento do embrião até à sua eclosão.
Portanto, este conceito biológico certamente inspirou o uso do termo
“incubação” para o tipo de apoio acolhedor proporcionado pelas incubadoras de
empresas aos empreendimentos nascentes.
O
interesse pelas incubadoras cresceu acompanhando a atenção crescente dada à
temática do empreendedorismo em todo o mundo. A partir das primeiras
experiências surgidas na década de 1950 nos EUA, e espraiadas celeremente nos
anos de 1980 nos EUA e Europa, as incubadoras de empresas ou “incubadoras” têm
como objetivo estimular o surgimento e o desenvolvimento de micro e pequenos
empreendimentos, por meio do suporte a estes em seu estágio ainda inicial.
Estes empreendimentos podem estar ligados às áreas tecnológicas de fronteira;
manufaturas industriais tradicionais; serviços; economia criativa; Economia
Solidária, entre outras.
O
suporte e consultoria aos empreendimentos nascentes, fornecido por equipe
técnica ligada à Incubadora, varia por tipo de incubação. Grande parte das
vezes, o apoio ocorre relacionado aos seguintes aspectos:
●
Cursos de capacitação, formação e treinamento;
●
apoio técnico em relação ao produto e processo
de produção;
●
suporte à gestão contábil, administrativa,
financeira e jurídica do negócio;
●
assistência à comercialização;
●
marketing;
●
orientação em relação à estruturação do Plano de
Negócios;
●
gestão da propriedade intelectual.
As
incubadoras não podem ser vistas como condomínio ou mero espaços de coworking. Sendo mais do que isso, elas costumam permitir também o
compartilhamento de espaços, equipamentos, infraestrutura, recursos humanos. Em
muitos dos casos, estes custos são divididos entre os incubados. Por meio de um ambiente de colaboração, as
incubadoras costumam propiciar troca de ideias e contatos, viabilizando
parcerias e redes cooperativas que ajudam no crescimento dos empreendimentos e
no acesso ao mercado.
O
tempo de incubação dos empreendimentos também costuma variar bastante entre as
incubadoras. De acordo com a Associação
Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – ANPROTEC, o
tempo médio de incubação entre as incubadoras é de três anos (36 meses), mas
este tempo pode ser maior ou menor, dependendo de elementos como tipo de
negócio; tempo necessário para pesquisa e desenvolvimento; nível de
faturamento.
Ainda
de acordo com estudo da ANPROTEC em parceria com o SEBRAE, o Brasil tem hoje
369 incubadoras em operação, abrigando 2.310 empresas incubadas e 2.815 empresas
graduadas, com a geração de 53.280 postos de trabalho e faturamento que passa
os R$15 bilhões.
O
National Business Incubation Association
(NBIA), organização internacional sediada nos EUA, estima a existência de
mais de 7.000 incubadoras em todo o mundo.
2 Incubadoras e inovação tecnológica
Constitui-se
em objetivo da incubação o apoio à geração de inovação tecnológica.
Evidentemente, este objetivo é primordial nas incubadoras de base tecnológica.
Contudo, a inovação (de processo, produto, gestão ou comercialização) não é e
nem deve ser exclusivo das incubadoras de base tecnológica.
Por
exemplo, as incubadoras que têm forte ênfase na inclusão social, cooperativismo e combate à vulnerabilidade social,
como o caso das Incubadoras de Empreendimentos Solidários, também devem buscar
estimular a inovação nos projetos, pois isto significa, entre outros, maiores
chances de sobrevivência e expansão de mercados. Por isto, muitas das
incubadoras, dos diferentes tipos, estão ligadas às universidades e centros de pesquisa.
Conforme
define a ANPROTEC:
“Incubadoras de empresas (...) são entidades
promotoras de empreendimentos inovadores. A incubadora de empresas tem por
objetivo oferecer suporte a empreendedores para que eles possam desenvolver ideias
inovadoras e transformá-las em empreendimentos de sucesso. Para isso, oferece
infraestrutura e suporte gerencial, orientando os empreendedores quanto à
gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao
desenvolvimento de uma empresa”.
Muitas
incubadoras em estágio mais avançado buscam também estimular e apoiar a ligação
dos empreendimentos com as empresas privadas, de forma a viabilizar parcerias
do tipo “investimento-anjo” (feito por pessoas físicas com seu capital próprio em
empreendimento nascente com elevado potencial de crescimento), “capital
semente” (feito por pessoa jurídica em empreendimentos nascentes, mas com
estágio mais avançado em termos de clientes, definição de produtos) e “venture capital" (capital de
risco).
Outra
dimensão importante reside no apoio da incubadora à estruturação dos projetos
dos empreendimentos para a captação de recursos públicos disponibilizados por
instituições de fomento.
3 Gestão de Incubadoras
Embora
existam incubadoras que objetivam o lucro (as incubadoras-com), a grande
predominância é de incubadoras não lucrativas. Estas incubadoras que não visam
o seu próprio lucro costumam ser organizadas e geridas por instituições como
Governos, Agências de Desenvolvimento Econômico, Universidades, Instituições de
Fomento, Organizações mistas (como Parques Tecnológicos) ou Organizações Não
Governamentais - ONGs.
Para
o poder público, apoiar a constituição de incubadoras é importante, porque
elas, se bem estruturadas em suas finalidades, parcerias e formas de gestão,
contribuem para fomentar o empreendedorismo; a inovação tecnológica; a
diversificação da economia; o crescimento econômico; a expansão da venda dos
produtos da região para outras; a geração de oportunidades qualificadas de
trabalho. Em suma, as incubadoras podem se constituir em instrumentos do
desenvolvimento local.
Há
várias formas de se avaliar o êxito de uma incubadora. A qualidade das suas
instalações; as parcerias que realizou; a composição e participação do Conselho
consultivo, que deve ser constituído por representantes de instituições
relevantes; o tempo médio de incubação dentro dos padrões estabelecidos; a
falta de capacitação e ensino relevantes na temática do empreendedorismo; o
número de empreendimentos incubados que obtiveram sucesso após sair da
incubadora; a baixa taxa de mortalidade; o grau de cumprimento das metas
estabelecidas para a incubadora – estão entre estes indicadores.
4 O que são Incubadoras Virtuais
As
incubadoras físicas possuem incubados “residentes” e estão instaladas em
prédios, galpões, áreas de universidades e outros espaços construídos ou
adaptados para abrigar, temporariamente, o empreendimento nascente. Comumente,
as incubadoras físicas possuem baias (salas de trabalho) para cada
estabelecimento, sala de reunião, auditório, secretaria, serviços de
comunicação (telefone e internet) e espaços para networking entre os estabelecimentos e entre estes e os vários
parceiros – professores, empresários, gestores públicos. Em determinadas
incubadoras, encontram-se também espaços para instalações laboratoriais.
Nesta
década, as incubadoras vêm tomando novas formas, sem necessariamente perder a
importância da unidade física em muitos dos casos.
Entre
as novas formas estão as incubadoras virtuais. Diferentemente da incubadora
física, a incubadora virtual não tem paredes. Seu espaço, como o próprio nome
diz, é virtual, por meio de plataformas eletrônicas de comunicação. Isto
viabiliza redução de custos da operação, como aluguel, manutenção predial,
deslocamentos e estacionamentos.
Os
serviços prestados pela Incubadora Virtual costumam ser muito semelhantes aos
de uma Incubadora física: apoio à capacitação, gestão técnica, gestão
financeira, networking, entre outros. Entretanto, o modelo de incubação virtual
costuma apostar na maior facilidade que a incubadora virtual pode oferecer em
termos de troca de ideias e parcerias entre os incubados e entre estes e
parceiros estratégicos.
Vale
mencionar que o conceito de incubação virtual derivou, em muitos dos casos, da
própria evolução das incubadoras físicas.
Assim, em 2006, o NBIA
constatou:
“Mais de 50% dos programas de incubação
relataram que também prestavam serviços a clientes virtuais, que não estavam
instalados nas dependências da incubadora. Os clientes muitas vezes estavam
situados em casa ou tinham suas próprias instalações fora das
incubadoras
físicas”.
Um
exemplo deste modelo no Brasil é o da Incubadora de Empresas de Base
Tecnológica de São Paulo – USP/Ipen, gerida pelo Centro de Inovação,
Empreendedorismo e Tecnologia, CIETEC. Esta incubadora é um dos maiores pólos
de incubação de empresas de base tecnológica da América Latina. Os
empreendimentos aprovados podem ser inserir na modalidade Pré-incubação
residente (para projetos em fase inicial de desenvolvimento); Hotel de
projetos; Incubação residente; Incubação residente de empresas de tecnologia de
Informação e comunicação (TIC); Pós-incubação residente (para empresas em fase
operacional, preferencialmente graduadas na incubadora); Incubação não
residente de empresas de base tecnológica; Pós-incubação não residente de
empresas de base tecnológica.
Acrescente-se
que as incubadoras virtuais possibilitam também incubar um maior número de
empreendimentos incubados. Isto viabiliza, pelo menos em parte, o atendimento a
procura crescente de pessoas que almejam ter seus projetos conectados a uma
incubadora de referência.
Da
mesma forma que acontece com as incubadoras físicas, o sucesso de uma
incubadora virtual depende de muitos fatores: os serviços prestados; as
plataformas eletrônicas de comunicação utilizadas; a capacidade de
interatividade do portal ou site; o efetivo envolvimento de entidades parceiras
e empresas; a gestão e sustentabilidade financeira da incubadora, entre outros.
Por
último, mas não menos importante, é o fato de que as incubadoras virtuais
dialogam bem com o mundo dos jovens cada vez mais virtual. Assim, o jovem
brasileiro, tal como os jovens em todo o mundo, é cada vez mais participante de
um mundo virtual. A Pesquisa “Juventude
Conectada”, da Fundação Telefônica, realizada em 2014 com 1440 jovens entre 16
e 24 anos, nas cinco regiões do País, mostrou que 52% dos entrevistados
acreditam totalmente ou quase totalmente que a internet: 1) acelera o
desenvolvimento de projetos; 2) estimula a inovação/geração de ideias e novas
soluções; 3) ajuda no desenvolvimento da carreira profissional.
A
pesquisa também mostrou que 45% dos jovens concordam que a internet é um
ambiente que contribui para o espírito empreendedor e 41% que ela permite
levantar dinheiro e/ou financiamento para a realização de projetos e novos
negócios, especialmente no apoio às startups.
5. Incubadoras Virtuais, Plano de Negócios e
Inovação Tecnológica
Entre
os serviços prestados por uma incubadora virtual, assim como os prestados pelas
incubadoras físicas, vale especial menção ao apoio à elaboração do Plano de
Negócios da incubada, pois diversos estudos relacionam a “mortalidade” das
empresas nascentes com a falta de um sólido planejamento.
A
importância do Plano de Negócios foi assim expressa pelo Prof. Guilherme Ary
Plonski, da Escola Politécnica da USP, membro do IPT e da ANPROTEC: “O Plano de Negócios [é] instrumento de
planejamento, isto é, busca redução de incerteza”.
Na
mesma linha segue o Prof. José Dornelas, um dos maiores estudiosos sobre o tema
incubação de empresas, em seu estudo “Planejando Incubadoras de Empresas”:
“O Plano de Negócios assume papel de destaque
neste processo, haja visto que, além de servir de ferramenta de planejamento,
serve também como ferramenta-padrão exigida pelas entidades de fomento (...)
para a análise e concessão de recursos financeiros e econômicos, essenciais à
sua operação”.
Registre-se
ainda que os serviços da incubadora virtual podem e devem ser complementados
com reuniões presenciais (face to face)
regulares entre os incubados e entre estes e os mentores, representantes de
empresas, gestores públicos entre outros parceiros, realizadas em lugares
previamente acordados (não raro, na sede de uma das entidades parceiras da
incubadora).
Neste
sentido, a utilização de laboratórios de universidades e centros de pesquisa
pode ser objeto de discussão e contratação pela incubadora para o apoio aos
seus incubados. Por outro lado, as incubadoras virtuais de empresas estão sendo
cada vez mais apoiadas por centros de excelência em atividades de inovação
tecnológica, como é o caso do Vale do Silício, nos EUA.
Também
para as incubadoras virtuais vale o registro da necessidade de que os encontros
presenciais sejam devidamente planejados, para que se estimule a criatividade e
a interação entre os empreendimentos incubados, e entre estes os diversos
parceiros da incubadora.
6. Incubadoras Virtuais e Parques Tecnológicos
O
entrelaçamento entre incubadoras e Parques Tecnológicos fica claro nesta
citação extraída do Prof. José Dornelas:
“Deve-se mencionar ainda o forte relacionamento
entre as incubadoras de empresas e os parques tecnológicos. Desde o surgimento
do primeiro parque tecnológico que se tem notícia, no final da década de 1940,
em Palo Alto – CA, Estados Unidos, caracterizado pelo estreito relacionamento
com a Universidade de Stanford (...) e que serviu de modelo para vários outros
países desenvolverem seus parques tecnológicos (...), conceitos como venture
capital (capital de risco), empreendedorismo e incubadoras de empresas
começaram a ser relacionados como condições básicas para o desenvolvimento
econômico regional, graças à inovação tecnológica e transferência de tecnologia
(...).
A participação dos governos no incentivo às
empresas de base tecnológica tem sido fundamental, assim como no caso dos
parques tecnológicos, direcionando os esforços de pesquisa para setores
considerados prioritários, como ocorreu nos Estados Unidos (...), no Japão
(...), na França, no Canadá, na Alemanha, na Itália, na Inglaterra, mais
recentemente em Israel (...) e em países em desenvolvimento como a China e o
México (...).
No Brasil, os primeiros projetos de parques
tecnológicos surgiram a partir de 1984, por meio de convênios do CNPq com
instituições localizadas em São Carlos – SP, Joinvile – SC, Campina Grande –
PB, Manaus – AM e Santa Maria –RS, com o intuito de criação de empresas de base
tecnológica nessas regiões (...). Essas experiências iniciais motivaram o
surgimento de parques tecnológicos em outras regiões do país, que atualmente
possui dezenas dessas iniciativas. Assim, com a criação dos parques
tecnológicos, o surgimento do conceito de incubadoras de empresas focadas em
empresas de base tecnológica foi natural, já que, para abrigar as iniciativas
empreendedoras, havia a necessidade de se constituir espaços que
proporcionassem um perfeito desenvolvimento desses negócios inovadores e
acelerassem sua consolidação (...).
Neste
sentido, é preciso aprofundar o conhecimento do impacto das incubadoras
virtuais sobre o conceito e forma de funcionamento dos Parques Tecnológicos. Do
nosso ponto de vista, estas incubadoras permitem, por exemplo colocar em xeque
exigências de metragem mínima de área para os Parques Tecnológicos, como a que
estabelece o Sistema Paulista
de Parques Tecnológicos, que fixa em 200 mil m2.
7. A experiência dos autores com o processo de
Incubação
Por
fim, cabe registrar que, além da literatura sobre incubação, as considerações
expostas neste artigo tomaram como base a experiência concreta dos autores
deste artigo com gestões de incubadoras e troca de experiências internacionais.
O
co-autor deste artigo, ainda na qualidade de Secretário de Desenvolvimento
Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo (2009-2015), teve sob sua gestão
a incubadora tecnológica de São Bernardo e constituiu, em 2012, a inédita
Incubadora de Empreendimentos Solidários de São Bernardo - SBCSol, fruto da
parceria entre a Prefeitura, a Universidade Metodista, o Instituto Granbery e a
Finep. A SBCSol incubou, no período, cerca de vinte grupos e três redes
incubadas nas mais diferentes áreas (metalurgia, artesanato, alimentação,
têxtil, hortas urbanas e reciclagem), que envolveu mais de 180 pessoas. O maior
resultado da SBCSol foi a constituição de uma metodologia de incubação de
empreendimentos solidários.
Em
2014, o co-autor, também como Secretário Municipal à época, coordenou missão
quadripartite à Suécia, formada por representantes da Gestão Pública,
Empresários, Sindicatos (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) e Universidades
(UFABC, FEI, Instituto Mauá e Universidade Metodista). O objetivo da missão foi
o de buscar entender o funcionamento do modelo “tríplice hélice”, base do
sucesso daquele país no campo tecnológico, e que reúne gestão pública,
universidades e setor privado em projetos estratégicos, como é o caso da
aeronave supersônica Gripen. A missão teve a oportunidade de dialogar com
várias incubadoras, parques tecnológicos, universidades e laboratórios de
pesquisas, entre outros.
Por
sua vez a co-autora realiza, como coordenadora de Desenvolvimento Econômico da
Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da Cidade de São
Paulo, o acompanhamento da gestão da
Incubadora Pública de Empreendimentos Econômicos Solidários.
Em
junho deste ano, a co-autora integrou missão ao Reino Unido, que teve “o objetivo de visitar e identificar
fatores críticos de sucesso de incubadoras britânicas em economia criativa e
iniciar o trabalho em conjunto com a equipe do The Studio, incubadora criativa
da Loughborough University”.
Ambos
os autores participam de grupo de discussões que visa, em parceria com
importante universidade brasileira, a constituição da Incubadora Virtual do
Parque Tecnológico da Cidade de São Paulo.
Jefferson José da Conceição é Prof. Dr. da USCS
(Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e diretor técnico da Agencia São
Paulo de Desenvolvimento (ADESAMPA). Foi o secretário de Desenvolvimento
Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo entre janeiro de 2009 e julho de
2015 e superintendente do SBCPrev entre agosto de 2015 e fevereiro de 2016.
Alessandra
Santos Rosa é Mestranda na USCS e Coordenadora do Desenvolvimento Econômico da
Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da Cidade de São
Paulo.
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