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segunda-feira, 3 de junho de 2013
Video "A Indústria de Defesa e a Região do ABC", elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de SBCampo, em 3/6/2013
Video "A Indústria de Defesa e a Região do ABC", elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de SBCampo, em 3/6/2013
Secretário Municipal da Pasta no período: Jefferson José da Conceição
Para acessar o vídeo, clique no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=dmXLB-TcnpQ
Video "A Indústria de Defesa e a Região do ABC", elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de SBCampo, em 3/6/2013
Video "A Indústria de Defesa e a Região do ABC", elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de SBCampo, em 3/6/2013
Secretário Municipal da Pasta no período: Jefferson José da Conceição
Para acessar o vídeo, clique no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=dmXLB-TcnpQ
A Indústria de Defesa e a Região do ABC
Video "A Indústria de Defesa e a Região do ABC", elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo e publicado em 3/6/2013.
Secretário Municipal da Pasta no período: Jefferson José da Conceição
Para acessar o vídeo, clique no link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=dmXLB-TcnpQ
Secretário Municipal da Pasta no período: Jefferson José da Conceição
Para acessar o vídeo, clique no link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=dmXLB-TcnpQ
sábado, 1 de junho de 2013
A guerra não acabou
Jornal ABCDMAIOR | 1 a 3 de junho de 2013 –
Edição nº 582
Jefferson José da Conceição
No início deste ano, o governo da presidenta Dilma
enviou ao Congresso projeto que visava a acabar ou a reduzir a guerra fiscal. O
projeto tinha uma estrutura coerente e
representava um equilíbrio possível entre os distintos interesses dos Estados.
Mas as mudanças feitas no Senado descaracterizaram o projeto. Diante disso,
tudo leva a crer que o governo não deverá aprovar o texto do Senado. A guerra
fiscal deverá continuar, com prejuízos para a nação.
O Projeto de Resolução n. 1 de 2013, do governo
federal, estabelecia a redução e a unificação gradual das alíquotas do ICMS
interestadual até o ano de 2025 (dos atuais 12% e 7%, para 4% - exceto a Zona
Franca de Manaus, que permaneceria com 12%). O projeto diminuía o espaço de
utilização do ICMS para atrair empresas. Ele se completava ainda com outras
três medidas do governo: a que fixaria auxílios financeiros aos Estados e
Municípios que tivessem perdas com a medida; a que constituiria o Fundo de
Desenvolvimento Regional-FDR (R$ 222 bilhões até 2033); e a que repassaria R$
74 bilhões a projetos de investimentos dos Estados. No total, seriam R$ 296
bilhões de recursos destinados ao desenvolvimento regional. Os auxílios financeiros
e os repasses do FDR estariam vedados a Estados que continuassem a dar
incentivos fiscais à revelia do Conselho Nacional Fazendário - Confaz.
Ao invés de unificar, o texto final do Senado
ampliou as alíquotas tributárias entre as regiões. Fixa uma redução anual
gradativa da alíquota do ICMS (Imposto sobre
circulação de Mercadorias e Serviços) interestadual, até alcançar 7%
para os produtos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste enviados ao Sudeste e Sul; e
4% para os produtos do Sudeste e Sul enviados para o Norte, Nordeste e
Centro-Oeste. No caso dos produtos da Zona Franca de Manaus, enviadas para o
restante do País, a alíquota é de 12%. A mesma alíquota vale para outras oito
áreas especiais de comércio da Região Norte e Nordeste.
Alguns apressados poderiam alegar que a guerra
fiscal gera investimentos nas regiões atrasadas. Mas é importante atentar que a
guerra fiscal não permite a fixação de metas de empregos, adensamento da cadeia
produtiva e desenvolvimento tecnológico. Portanto, ela costuma gerar valor
adicionado bem menos do que o que costuma propagar. Por outro lado, seguramente
ela destrói as regiões industriais tradicionais, como é o caso do ABCD. Além do
visível deslocamento dos investimentos, em virtude de fatores alheios à
competitividade real, a guerra viabiliza também - e nisto é preciso atenção -
elevados volumes de componentes, itens e serviços importados. Nas últimas duas
décadas, justamente o período da guerra fiscal, a participação das importações
industriais no total do PIB (Produto Interno Bruto) industrial passou de um
patamar irrisório para quase 21% em 2011.
A guerra fiscal desestrutura cadeias produtivas
inteiras, com impactos negativos no
emprego e na perda de know how tecnológico. Este movimento negativo pode
ser visto em vários setores, como
eletroeletrônica, máquinas e equipamentos, farmacêuticos, calçados, automotivo,
móveis, entre outros.
Por tudo isto, é preciso que um dia o País consiga
definitivamente pôr fim a esta guerra.
*Jefferson José da Conceiçao é
secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Bernardo.
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