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POR QUE É FUNDAMENTAL REELEGER
DILMA ROUSSEFF
Dirigimo-nos aos empresários e empresárias do Grande ABC para pedir seu apoio
à reeleição da Presidente Dilma Rousseff.
O Brasil está diante de dois projetos conhecidos. Todos sabemos o que
é ser governado pelo PSDB e pelo PT. Um primeiro registro é a passagem de
nosso país, da 13a posição em 2002, para a 7a em 2014, no ranking mundial dos
PIBs.
Com Lula e Dilma, o setor produtivo recebeu estímulos, crédito e
desonerações fiscais. A melhora na distribuição de renda, marca dos três
últimos governos, ampliou o mercado consumidor e propiciou crescimento dos
negócios, da produção e dos empregos. Os bancos públicos assumiram papel
inédito na ampliação do crédito. O investimento na qualificação dos recursos
humanos foi incomparável: 18 novas universidades, 422 escolas técnicas
federais, 6,8 milhões de matrículas no PRONATEC, duplicação do número de
estudantes universitários para 7 milhões.
O apoio à inovação nas empresas foi mais um grande diferencial entre
as duas administrações. Com Lula e Dilma, as Leis do Bem e da Inovação, o
fortalecimento da FINEP e os editais do MCT&I e do CNPq, possibilitaram
parcerias entre universidades e empresas em Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação.
Programas setoriais como o Minha Casa, Minha Vida e o Minha Casa
Melhor fortaleceram os segmentos da construção civil e do mobiliário. O
ModerMaq, em elaboração pelo Governo Dilma, permitirá modernizar um terço do
parque de máquinas instaladas na primeira etapa, aumentando a competitividade
das indústrias.
As políticas de conteúdo nacional, nas áreas automotiva (InovarAuto),
do Petróleo e Gás (modelo de exploração do pré-sal), da Defesa (InovaDefesa)
e da Saúde (Inova Saúde) ampliaram as oportunidades de negócios para as
empresas brasileiras.
Em contraste, o período de governo do PSDB (FHC/Aécio) será sempre
lembrado como aquele em que o setor produtivo ficou abandonado, refém de
juros de até 45% ao ano, de uma concorrência brutal de produtos importados
sem qualquer salvaguarda, de ausência de crédito ou de fomento à inovação.
Foi a época do “salve-se quem puder”.
E muitos, infelizmente, naufragaram, ocasionando perdas irreparáveis de
expertise gerencial, técnica e profissional. Metade da força de trabalho
desempregada ou subempregada representava um estreitamento do mercado
consumidor. Privatizações selvagens, como as da Vale do Rio Doce e da Embraer,
favoreceram consórcios internacionais com empréstimos do BNDES e as antigas
estatais passaram a importar a maioria dos insumos, restringindo ainda mais o
mercado para nossas empresas.
Políticas de apoio geral e setorial à indústria eram demonizadas como
“jurássicas”. Foi assim que o Brasil permaneceu estagnado e desempregado, com
uma economia voltada exclusivamente aos rentistas da dívida pública.
O Grande ABC é o melhor retrato da diferença entre ambas as
administrações. Com o PSDB de FHC/Aécio, esta região foi duramente castigada
pela guerra fiscal estimulada pelo próprio Governo Federal; pela evasão e
fechamento de indústrias como Brastemp, Maxion, Wheaton, Atlas Copco, Black
and Decker, entre centenas de outras; pelo desemprego, com 82 mil postos de trabalho
eliminados na indústria; e pela crise sócio-ambiental. FHC sugeriu que
desistíssemos da indústria e apontou as casas de espetáculo de Detroit como
exemplo para nossa região.
Com Lula e Dilma, a produção e os empregos voltaram de forma robusta.
Ampliação do Polo Petroquímico, estímulos às montadoras de veículos e uma
política de incentivo à produção devolveram a pujança ao Grande ABC. Dilma
Rousseff aportou vultosos investimentos em Mobilidade Urbana, Contenção de
Enchentes, Habitação, Saúde e outras áreas. Dez bilhões de reais foram
destinados à Região do ABC pelo Governo Federal. Obras fundamentais como o
Hospital de Clínicas no Alvarenga, as presentes obras de drenagem e de
mobilidade (como os corredores exclusivos de ônibus), o Sistema Integrado de
Monitoramento, são exemplos de uma política de relançamento da região. A
antecipação da chegada do Metro de 2030 para 2015/2016 foi possibilitada pelo
empenho de R$ 1,5 bilhão do Governo Dilma.
Nossos Arranjos Produtivos Locais foram reconhecidos pelo Governo
Dilma e acabam de receber linhas de crédito com taxas e prazos especiais pela
Caixa Econômica Federal. Em seis meses, já foram emprestados R$ 5 milhões. A
implantação da UFABC, em 2006, que já conta com dois campi (Santo André e São
Bernardo do Campo) e foi incluída em rankings internacionais de excelência em
pesquisa, além de já ser a que mais forma engenheiros no Brasil, é uma
conquista maior da Região. Projetos fundamentais, como o Birô de Engenharia
em Ferramentaria, o Laboratório de Segurança Veicular (crash test), o
Inventário da Oferta Tecnológica e consultorias em capacitação de empresas,
contam com parcerias fundamentais do BNDES, da FINEP, da ABDI e do CNPq. O
Governo Dilma é interlocutor prioritário dos APLs do Grande ABC, de nossa
indústria e das universidades locais. As Centrais de Trabalho e Renda da
região, importantes instrumentos de intermediação gratuita de mão-de-obra,
são frutos de convênio com o Governo Dilma.
O Governo Dilma acaba de dar novo impulso à Região do ABC, com a
escolha do caça supersônico sueco Gripen, da Saab, para a Força Aérea. Mil
empregos diretos e cinco mil indiretos, de alta qualificação, serão gerados
na região, com a instalação de uma fábrica de aeroestruturas, anunciada neste
ano. As indústrias da Região do ABC têm nova oportunidade de ampliação de
negócios, bem como nos demais projetos das Forças Armadas, graças às
políticas de reaparelhamento iniciadas por Lula e aprofundadas por Dilma.
Podemos, dessa forma, conservar nossa vocação automotiva, metalmecânica e
química e, ao mesmo tempo, diversificar os mercados de nossas empresas,
gerando maior segurança econômica e melhores perspectivas de inovação,
retorno econômico e empregos. Também acaba de ser entregue ao Governo da
Presidente Dilma, pelo Prefeito Luiz Marinho, o projeto de um aeroporto de
cargas a ser construído no município.
Todos esses projetos, inclusive o Gripen, somente estarão assegurados
caso a Presidente Dilma permaneça à frente do Governo Federal. Aécio Neves já
mostrou seu apego às políticas do passado, centradas exclusivamente no
combate à inflação com altos juros e no ajuste fiscal com redução de despesas
públicas. O Grande ABC já sentiu na pele o estrago econômico dessas
políticas.
Queremos avançar, não retroceder. Por isso, pedimos o apoio do
empresariado do Grande ABC à reeleição de Dilma Rousseff.
Jefferson José da Conceição
Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da presidência da
República entre 2003 e 2004 e secretário de Desenvolvimento Econômico,
Trabalho e Turismo de São Bernardo do Campo
Carlos Alberto Gonçalves (Krica)
Especialista em Gestão Pública pela Fundação Escola de Sociologia e Política
e secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São
Bernardo do Campo
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