O texto a seguir foi originalmente publicado em forma de "nota técnica" na 5ª Carta de Conjuntura da USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul, lançada em 12/12/2018. Aos que quiserem ter acesso às 20 notas técnicas da Carta de Conjuntura da USCS o link está disponível ao final do texto.
UM
ANO DE REFORMA TRABALHISTA NO BRASIL E IMPACTO NO EMPREGO DO GRANDE ABC
PAULISTA
Jefferson José da Conceição
Gisele Yamauchi
Gustavo Kaique de Araújo Monea
Resumo executivo
A Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467)
entrou em vigor no Brasil em novembro de 2017. Do mês de implantação da lei até
outubro de 2018, verificou-se, no Grande ABC Paulista (somatória dos sete
municípios que o compõem), um total de 251.437 admissões e 244.364 demissões, o
que, em termos líquidos, representou uma expansão de 7.073 empregos formais na
região. Portanto, o saldo líquido de 7.073 vagas representa apenas 2,8% das
251.437 admissões no período na região e 1,43% do movimento geral de 495.801
postos, somando-se as admissões e demissões. No período, os municípios de
Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra chegaram inclusive a apresentar saldo
negativo de empregos (mais demissões do que contratações). Assim, pelo menos no
primeiro ano da Reforma Trabalhista, a lei não gerou volume expressivo de
postos de trabalho, que foi um dos principais argumentos utilizados para a sua
aprovação. Em função das novas formas de contratação de trabalho geradas pela
reforma, a nota indica a necessidade de geração de novos indicadores no mercado
de trabalho no Brasil - como o acompanhamento mais sistemático dos empregos por
tipo de contratação; a evolução da massa salarial e aspectos como a sensação de
segurança, sociabilidade e saúde dos empregados.
De maneira mais geral, cabe dizer que o
número de empregos em uma economia não tem como determinante a legislação
trabalhista – embora ela seja de fato importante no elemento do cálculo
empresarial no que se refere à contratação de pessoas. O que determina de fato
o nível de emprego é o investimento. E
este está comprimido, em virtude de vários fatores, entre os quais, a crise da
economia internacional; a contenção dos gastos públicos no Brasil; a redução do
investimento privado, em razão da incerteza quanto ao futuro e da contração do
mercado interno.
Breve retrospecto do nível de emprego
do Grande ABC Paulista no período pré-reforma
As
décadas de 1950, 1960 e 1970 foram de forte expansão do emprego na Região do Grande
ABC Paulista, em função dos massivos investimentos aí realizados pelas grandes
empresas multinacionais e nacionais, especialmente na cadeia de produção
automotiva.
Já
as décadas de 1980 e 1990, especialmente esta última, foram duras para a região
do Grande ABC em termos de empregos. Na década de 1990, a abertura comercial
acelerada e sem políticas de salvaguardas, as elevadas taxas de juros, a
valorização do câmbio, a reestruturação produtiva que trouxe novas formas mais
enxutas de organizar a produção e a guerra fiscal, somados, representou um
ambiente draconiano para o trabalho no Brasil e, em particular, as regiões de
tradição industrial, como o Grande ABC Paulista. Na década, foram eliminados
cerca de 50% dos postos de trabalho na indústria regional, ou mais de 80 mil
empregos.
Na
primeira década do novo milênio, acompanhando o forte crescimento econômico
verificado em todo o país no período, a Região - ao contrário do que se poderia
esperar a luz de conceitos tão propagados por alguns, como
“desindustrialização”, “custo ABC” e “fuga de empresas” entre outros – voltou a
apresentar crescimento dos postos de trabalho, inclusive no setor industrial.
Entre 2004 e 2011, o número de empregos especificamente na indústria de
transformação do Grande ABC passou de 192.724 em 2002 para 264.827 em 2011
(CONCEIÇÃO, 2018; CONCEIÇÃO e YAMAUCHI, 2018).
A crise
econômica após 2014, e que intensifica a partir de 2015/2016, atingiu
fortemente o emprego no país, e o Grande ABC em particular. Na Região, o
emprego industrial na indústria de transformação decresce de 238.722 em 2014
para 186.378 postos de trabalho formais (CONCEIÇÃO e YAMAUCHI, 2018).
A geração de postos de trabalho (assim como o incremento
da produtividade), por meio de uma legislação mais flexível, foi amplamente
utilizada pelo Governo Federal para, em 2017, apresentar e tramitar de maneira
célere a reforma trabalhista no Brasil. Chegou-se a apontar entre 2 milhões e 6
milhões de empregos apenas em função da reforma trabalhista.
A Reforma trabalhista (Lei nº 13.467)
A Reforma Trabalhista alterou radicalmente as regras de
contratação coletiva e individual no Brasil. Conceição, J. J (um dos autores
desta nota técnica) e Conceição, M. da Consolação trataram dos principais
aspectos e potenciais conseqüências da Reforma Trabalhista em dois artigos
anteriores:
a) “Reforma Trabalhista: modernização conservadora e tendências”
(Revista
Teoria e Debate,edição 165, de outubro de 2017) e;
b) “Terceirização indiscriminada, ‘torres gêmeas’ e proposta
alternativa” (Revisa Teoria e Debate, edição 176, de setembro de 2018),
Nesta nota técnica, nossa intenção é mensurar o impacto do
primeiro ano de aplicação da Reforma Trabalhista sobre o emprego na Região do
Grande ABC, utilizando-se dos dados do CAGED, do Ministério do Trabalho.
Antes de apresentarmos estes indicadores, cabe uma síntese
das principais mudanças trazidas pela Reforma Trabalhista:
1. Favorece o negociado sobre o legislado;
2. Amplia o prazo do
contrato de trabalho temporário, que passa de seis para nove meses;
3. Cria o trabalho intermitente,
modalidade na qual o trabalhador receberá salário apenas quando for chamado
pela empresa e prestar serviço;
4.
Incentiva o “home office”;
5. Possibilita que a empresa exija
exclusividade na prestação do serviço do trabalhador autônomo, embora este
trabalhador não tenha registro em carteira;
6. Elimina a continuidade na
prestação do serviço como um dos critérios para caracterizar vínculo empregatício;
7. Traz mais riscos para o
trabalhador em processos trabalhistas que mova contra o empregador. Se o
trabalhador perder a ação, ele agora terá que pagar as “custas” do processo,
honorários advocatícios da parte contrária e honorários periciais.
8. Prevê a possibilidade da terceirização em
qualquer atividade da empresa, inclusive a principal (atividade-fim).
O Impacto do
primeiro ano da Reforma Trabalhista sobre o Emprego na Região do Grande ABC
Paulista
As
tabelas apresentadas a seguir tomam como base os dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho.
O CAGED é um registro permanente
de admissões e dispensa de empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Todo estabelecimento que tenha
admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido
pela CLT deve informar ao Ministério do Trabalho. Portanto, trata-se de
um acompanhamento da movimentação dos empregados com vínculos formais de
trabalho.
Além de servir como base para
programa do Seguro Desemprego, o CAGED é amplamente utilizado em diversos
estudos e pesquisas sobre o mercado de trabalho.
As tabelas de 1 a 10 mostram os resultados do
levantamento feito, a partir do CAGED, da movimentação do mercado formal de
trabalho nos sete municípios do Grande ABC Paulista.
Pela
tabela 1, verifica-se que, no acumulado do período entre novembro de 2017 e outubro
de 2018, o saldo total de empregos na Região do Grande ABC Paulista foi de
7.073.
Portanto,
o saldo líquido de 7.073 vagas representa apenas 2,8% das 251.437 admissões no
período na região no período e 1,43% do movimento geral de 495.801 postos,
somando-se as admissões e demissões.
Os meses
de fevereiro, março e abril de 2018, serviram praticamente para repor as vagas
de trabalho que foram eliminadas nos meses de dezembro de 2017 e janeiro de
2018. Já os meses de maio, julho, agosto e setembro, foram os meses em que
foram geradas vagas de trabalho.
Com base
neste resultado, pode-se concluir que, pelo menos no primeiro ano da Reforma
Trabalhista, a lei não gerou volume expressivo de postos de trabalho, que foi
um dos principais argumentos para a sua aprovação.
De maneira mais geral, cabe dizer que,
a nosso ver, o número de empregos em uma economia não tem como determinante a
legislação trabalhista – embora ela seja de fato importante no elemento do
cálculo empresarial no que se refere à contratação de pessoas. O que determina
de fato o nível de emprego é o investimento.
E este está comprimido, em virtude de vários fatores, entre os quais, a
crise da economia internacional; a contenção dos gastos públicos no Brasil; a
redução do investimento privado, em razão da incerteza quanto ao futuro e da
contração do mercado interno.
Além disso, como os contratos de
trabalho são em sua grande maioria mais precarizados (temporário, intermitente,
autônomo, home office ou
terceirizado) há reflexos para baixo do salário médio. Portanto, mesmo havendo
algum incremento de postos de trabalho – como aconteceu de maneira pequena na
Região do ABC Paulista no primeiro ano da Reforma Trabalhista – o mais provável
é que tenha ocorrido manutenção ou até queda da massa salarial.
O
emprego por município do Grande ABC Paulista
Entre os municípios que compõem a Região do
Grande ABC Paulista, tem-se a seguinte ordem absoluta em termos de saldo de
empregos no período entre novembro de 2017 e outubro de 2018:
São Caetano do Sul, saldo de 3.192 postos de
trabalho criados: 45.849 admissões e 42.657 demissões;
São Bernardo do Campo, saldo total de 3.172
postos de trabalho criados: 81.592 admissões contra 78.420 demissões;
Diadema, saldo de 655 postos: 26.382 admissões
e 25.727 demissões
Santo
André: saldo de 480 postos: 70.194 admissões e 69.714 demissões;
Mauá,
saldo de 101 postos: 20.345 admissões e 20.244 demissões:
Ribeirão
Pires, saldo negativo de 213 postos: 6.183 admissões e 6.396 demissões;
Rio
Grande da Serra, saldo negativo de 314 postos: 892 admissões e 1.206 demissões.
A necessidade de novos indicadores do
mercado de trabalho
Diante
da abertura de novas modalidades de contratação criadas pela legislação
trabalhista, recomenda-se ainda que, além do acompanhamento da movimentação das
vagas com vínculos formais - admissões, demissões e saldo líquido –, as
estatísticas oficiais busquem também acompanhar e medir a qualidade dos
vínculos.
Esta
maior desagregação de informações por tipo de vínculo permitirá, por sua vez, a
quantificação mais precisa do volume de renda gerada ou subtraída do mercado de
trabalho, isto é, a mensuração da massa salarial.
Além
disso, em face das profundas mudanças que ocorrem no mercado de trabalho, em
parte provocadas pela reforma trabalhista, cabe aprofundar novos indicadores
como a sensação de segurança, sociabilidade e saúde dos empregados.
Tabela 1 – Admissões
e demissões de empregados formais
na Região do Grande ABC Paulista no 1º ano da
Reforma Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
|
2017
|
|||
Novembro
|
18.620
|
18.163
|
457
|
Dezembro
|
16.068
|
20.299
|
-4.231
|
2018
|
|||
Janeiro
|
21.195
|
21.586
|
-391
|
Fevereiro
|
21.538
|
19.748
|
1.790
|
Março
|
23.080
|
21.294
|
1.786
|
Abril
|
23.159
|
20.590
|
2.569
|
Maio
|
22.072
|
21.486
|
586
|
Junho
|
20.666
|
21.246
|
-580
|
Julho
|
20.803
|
19.599
|
1.204
|
Agosto
|
22.995
|
21.128
|
1.867
|
Setembro
|
19.933
|
18.021
|
1.912
|
Outubro
|
21.308
|
21.204
|
104
|
TOTAL (nov./2017 a
out./2018)
|
251.437
|
244.364
|
7.073
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 2 – Admissões
e demissões de empregados formaisno acumulado do 1º ano de Reforma Trabalhista
(novembro/2017 a outubro/2018), por setor de atividade e município do Grande
ABC Paulista
INDÚSTRIA
|
COMÉRCIO
|
SERVIÇOS
|
OUTROS[A]
|
TOTAL GERAL
|
||||||
ADMIT.
|
DEMIT.
|
ADMIT.
|
DEMIT.
|
ADMIT.
|
DEMIT.
|
ADMIT.
|
DEMIT.
|
ADMIT.
|
DEMIT.
|
|
SANDRÉ
|
6.711
|
7.007
|
17.304
|
16.955
|
41.345
|
40.604
|
4.834
|
5.148
|
70.194
|
69.714
|
SBCAMPO
|
13.430
|
13.001
|
17.633
|
17.334
|
44.098
|
41.511
|
6.431
|
6.574
|
81.592
|
78.420
|
SCSUL
|
5.100
|
5.210
|
7.074
|
6.866
|
26.288
|
24.736
|
7.387
|
5.845
|
45.849
|
42.657
|
DIADEMA
|
9.392
|
9.186
|
7.277
|
7.134
|
8.552
|
8.194
|
1.161
|
1.213
|
26.382
|
25.727
|
MAUÁ
|
5.376
|
5.733
|
5.398
|
5.482
|
7.581
|
7.244
|
1.990
|
1.785
|
20.345
|
20.244
|
RPIRES
|
2.037
|
2.064
|
1.782
|
1.853
|
2.107
|
2.116
|
257
|
363
|
6.183
|
6.396
|
RGSERRA
|
161
|
481
|
192
|
249
|
334
|
325
|
205
|
151
|
892
|
1.206
|
Total
|
42.207
|
42.682
|
56.660
|
55.873
|
130.305
|
124.730
|
22.265
|
21.079
|
251.437
|
244.364
|
SALDO
|
-475
|
787
|
5.575
|
1.186
|
7.073
|
[A]: Este item é composto
pelo setor extrativo mineral, serviços industriais de utilidade pública,
construção civil, administração pública, agropecuária, extração vegetal, caça e
pesca.
Elaboração própria dos
autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e
Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 3 – Admissões
e demissões de empregados formais
em Santo André no 1º ano da Reforma
Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
SANTO ANDRÉ
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
5.314
|
5.050
|
264
|
DEZ./2017
|
4.916
|
5.424
|
-508
|
JAN./2018
|
5.989
|
6.267
|
-278
|
FEV./2018
|
6.029
|
5.633
|
396
|
MAR./2018
|
6.227
|
6.202
|
25
|
ABR./2018
|
6.509
|
5.994
|
515
|
MAI./2018
|
6.006
|
6.487
|
-481
|
JUN./2018
|
5.895
|
5.837
|
58
|
JUL./2018
|
5.452
|
5.687
|
-235
|
AGO./2018
|
6.095
|
5.890
|
205
|
SET./2018
|
5.574
|
5.182
|
392
|
OUT./2018
|
6.188
|
6.061
|
127
|
TOTAL
|
70.194
|
69.714
|
480
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 4 – Admissões
e demissões de empregados formais
Em São Bernardo do Campo no 1º ano da Reforma
Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
SÃO BERNARDO DO
CAMPO
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
6.172
|
6.147
|
25
|
DEZ./2017
|
5.063
|
6.501
|
-1.438
|
JAN./2018
|
7.278
|
6.702
|
576
|
FEV./2018
|
6.872
|
6.386
|
486
|
MAR./2018
|
7.195
|
6.760
|
435
|
ABR./2018
|
7.704
|
6.527
|
1.177
|
MAI./2018
|
7.211
|
6.632
|
579
|
JUN./2018
|
6.292
|
6.961
|
-669
|
JUL./2018
|
7.019
|
6.455
|
564
|
AGO./2018
|
7.484
|
6.920
|
564
|
SET./2018
|
6.489
|
5.850
|
639
|
OUT./2018
|
6.813
|
6.579
|
234
|
TOTAL
|
81.592
|
78.420
|
3.172
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 5 – Admissões
e demissões de empregados formais
em São Caetano do Sul
no 1º ano da Reforma Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
SÃO CAETANO DO SUL
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
3.280
|
3.031
|
249
|
DEZ./2017
|
2.928
|
3.570
|
-642
|
JAN./2018
|
3.330
|
3.974
|
-644
|
FEV./2018
|
3.711
|
3.357
|
354
|
MAR./2018
|
4.461
|
3.414
|
1.047
|
ABR./2018
|
3.837
|
3.529
|
308
|
MAI./2018
|
4.125
|
3.716
|
409
|
JUN./2018
|
4.154
|
3.755
|
399
|
JUL./2018
|
3.968
|
3.286
|
682
|
AGO./2018
|
4.672
|
3.878
|
794
|
SET./2018
|
3.590
|
3.160
|
430
|
OUT./2018
|
3.793
|
3.987
|
-194
|
TOTAL
|
45.849
|
42.657
|
3.192
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e Emprego.
Tabela 6 – Admissões
e demissões de empregados formais
em Diadema no 1º ano da Reforma Trabalhista no
Brasil
(Lei nº 13.467)
DIADEMA
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
1.846
|
1.915
|
-69
|
DEZ./2017
|
1.496
|
2.034
|
-538
|
JAN./2018
|
2.300
|
2.162
|
138
|
FEV./2018
|
2.295
|
2.164
|
131
|
MAR./2018
|
2.575
|
2.502
|
73
|
ABR./2018
|
2.562
|
2.110
|
452
|
MAI./2018
|
2.300
|
2.257
|
43
|
JUN./2018
|
2.128
|
2.367
|
-239
|
JUL./2018
|
2.159
|
2.004
|
155
|
AGO./2018
|
2.342
|
2.134
|
208
|
SET./2018
|
2.175
|
1.864
|
311
|
OUT./2018
|
2.204
|
2.214
|
-10
|
TOTAL
|
26.382
|
25.727
|
655
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 7 – Admissões
e demissões de empregados formais
em Mauá no 1º ano da Reforma Trabalhista no
Brasil
(Lei nº 13.467)
MAUÁ
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
1.502
|
1.448
|
54
|
DEZ./2017
|
1.246
|
1.987
|
-741
|
JAN./2018
|
1.697
|
1.869
|
-172
|
FEV./2018
|
2.081
|
1.629
|
452
|
MAR./2018
|
1.968
|
1.807
|
161
|
ABR./2018
|
1.949
|
1.720
|
229
|
MAI./2018
|
1.847
|
1.709
|
138
|
JUN./2018
|
1.520
|
1.687
|
-167
|
JUL./2018
|
1.604
|
1.531
|
73
|
AGO./2018
|
1.785
|
1.728
|
57
|
SET./2018
|
1.476
|
1.449
|
27
|
OUT./2018
|
1.670
|
1.680
|
-10
|
TOTAL
|
20.345
|
20.244
|
101
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 8 – Admissões
e demissões de empregados formais
em Ribeirão Pires no 1º ano da Reforma
Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
RIBEIRÃO PIRES
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
446
|
499
|
-53
|
DEZ./2017
|
335
|
686
|
-351
|
JAN./2018
|
474
|
534
|
-60
|
FEV./2018
|
474
|
493
|
-19
|
MAR./2018
|
579
|
513
|
66
|
ABR./2018
|
525
|
608
|
-83
|
MAI./2018
|
517
|
507
|
10
|
JUN./2018
|
628
|
496
|
132
|
JUL./2018
|
529
|
546
|
-17
|
AGO./2018
|
547
|
506
|
41
|
SET./2018
|
551
|
457
|
94
|
OUT./2018
|
578
|
551
|
27
|
TOTAL
|
6.183
|
6.396
|
-213
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 9 – Admissões
e demissões de empregados formais
em Rio Grande da Serra no 1º ano da Reforma
Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
RIO GRANDE DA SERRA
|
ADMITIDOS
|
DEMITIDOS
|
SALDO
|
NOV./2017
|
60
|
73
|
-13
|
DEZ./2017
|
84
|
97
|
-13
|
JAN./2018
|
127
|
78
|
49
|
FEV./2018
|
76
|
86
|
-10
|
MAR./2018
|
75
|
96
|
-21
|
ABR./2018
|
73
|
102
|
-29
|
MAI./2018
|
66
|
178
|
-112
|
JUN./2018
|
49
|
143
|
-94
|
JUL./2018
|
72
|
90
|
-18
|
AGO./2018
|
70
|
72
|
-2
|
SET./2018
|
78
|
59
|
19
|
OUT./2018
|
62
|
132
|
-70
|
TOTAL
|
892
|
1.206
|
-314
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Tabela 10 – Percentual
de Vagas criadas pelos sete municípios da Região do Grande ABC Paulista no 1º
ano da Reforma Trabalhista no Brasil
(Lei nº 13.467)
VAGAS CRIADAS POR
MUNICÍPIO DE NOV./2017 À SET./2018
|
%
|
SANTO ANDRÉ
|
6,79%
|
SÃO BERNARDO DO
CAMPO
|
44,85%
|
SÃO CAETANO DO SUL
|
45,13%
|
DIADEMA
|
9,26%
|
MAUÁ
|
1,43%
|
RIBEIRÃO PIRES
|
-3,01%
|
RIO GRANDE DA SERRA
|
-4,44%
|
TOTAL
|
100,00%
|
Elaboração
própria dos autores para o Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo
e Conjuntura da USCS, a partir de dados do CAGED do Ministério do Trabalho e
Emprego.
Referências
Bibliográficas
BRASIL. LEI N° 13.467, DE 13 DE JULHO DE
2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho, 2017.
CONCEIÇÃO, Jefferson
J.O PIB do Grande ABC Paulista. In: Universidade Municipal de São Caetano do
Sul. Carta de Conjuntura, ed. 1, mar.,
2018. Disponível em: <http://noticias.uscs.edu.br/uscs-lanca-1a-carta-de-conjuntura/>.
Acesso em: 21 nov. 2018.
CONCEIÇÃO, Jefferson
J.; YAMAUCHI, Gisele. A evolução dos empregos e dos estabelecimentos na
indústria de transformação do Grande ABC Paulista nos últimos trinta anos. In:
Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Carta de Conjuntura, ed. 1, mar., 2018. Disponível em:
<http://noticias.uscs.edu.br/uscs-lanca-1a-carta-de-conjuntura/>. Acesso
em: 21 nov. 2018.
CONCEIÇÃO,
Jefferson J.; CONCEIÇÃO, Maria da C. V. Reforma Trabalhista: modernização
conservadora e tendências. Revista Teoria
e Debate, n. 165, out., 2017. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/61047/reforma-trabalhista-modernizacao-conservadora-e-tendencias>.
Acesso em: 30.nov.3018.
CONCEIÇÃO,
Jefferson J.; CONCEIÇÃO, Maria da C. V. Terceirização indiscriminada, ‘torres
gêmeas’ e proposta alternativa. Revista
Teoria e Debate, n. 176, set., 2018. Disponível em: <https://teoriaedebate.org.br/2018/09/04/terceirizacao-indiscriminada-torres-gemeas-e-proposta-alternativa/>.
Acesso em: 29.nov.2018.
Link da 5ª Carta de Conjuntura da USCS:
http://www.uscs.edu.br/boletim/?idf=5400
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